Turismo, para muitos é pura economia, mas para poucos é uma gama de significados que até então não conseguiram desvendar. Uma profissão como as outras, porém com uma visão de mundo tão vasta que chega a assustar, principalmente, quando olhamos pra frente e vemos o mundo em nossas mãos. Então vamos, vamos para uma estrada amazônica, onde existe a tarefa mais difícil e talvez a mais prazerosa de nossa profissão, lidar com a Diversidade!

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domingo, 6 de março de 2011

Parelhas, sucumbida pela economia

Hoje, fui dar uma volta pelo Boqueirão para ver como estava a animação do carnaval, porém, ao retornar pela vila dos pescadores, deparei-me com uma situação de calamidade. A pedreira que ali se encontra está como muitos já sabem destruindo a serra da princesa (Figura 1), da nossa princesa. Crateras enormes formadas pela extração de rochas, rochas essas que garantem a receita da empresa e são exportadas. [o Brasil pelo visto nunca deixou de ser Colônia] 

   A população sabe da extração e alguns desaprovam, mas o governo o que acha disso? Quando o governo vai agir para que a nossa serra que forma o boqueirão pare de ser explorada? Vão esperar a capelinha da serra que é um atrativo da cidade vir a baixo? Como ficarão os mitos e lendas do município se a princesa for decapitada? Não é um assunto só para se pensar, mas para agir. Eles poderiam mudar de local, o ideal seria que não explorassem nenhuma serra, mas como é inevitável, pois a economia pesa na cabeça de muitos, então que mantenham a nossa princesa intacta.

                        Figura 1: Serra do Boqueirão, Serra da Princesa.
                        Fonte: Acervo de R. Sena.



Beijos e relacionem-se!
R. Sena

2 comentários:

Italo Valerio disse...

Cara Rafaela, seu texto tem razão de ser e deve ser lido com atenção.
A economia é fonte de sustentação para um povo, porém nas ultimas décadas a revolução sobre o meio ambiente tomou força e hoje existem muitos mecanismos legais para este mesmo povo questionar se há exageros. A qualquer tempo a população, através de seus representantes podem e devem requerer audiências públicas para discutir o assunto.
Abração.
www.twitter.com/italovalerio

R. Sena disse...

Caro Ítalo, infelizmente o povo não sabe quantificar um exagero já que chegamos onde chegamos. Poucos tem a noção de devastação existente atualmente e sua gravidade. É sabido que há um emaranhado de interesses por trás disso e que nem sempre a justiça e seus meios legais são realmente justos a causa ambiental. A economia não sendo sustentável acaba com uma localidade fácil, fácil. O povo muitas vezes não querem ir de frente com a administração pública, evitam conflitos e preferem ficar na zona de conforto e apenas assistir os fatos acontecerem. Os poucs que realmente se importam e vão em frente não são levados a sério por serem minoria. Bem... é a minha mera opinião.
Abraço e obg pela visita. =D

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